QUERIDO(A) AUTOR(A)


"Querido(a) Autor(a)," nasce da necessidade de escrever para quem leio. Como um afluente por escrito da premissa norteadora das conversas do Literatura Mútua, esta coluna de periodicidade incerta se ampara na experiência de atravessamento e transbordamento que emerge do hábito da leitura. Da ficção à não-ficção, livros nos tocam, comovem e afetam. Não raro nos atravessam tão poderosamente que nos fazem transbordar. Na impossibilidade de estar na presença física de quem produz os sentidos que encontram repouso em nós, escrevo cartas abertas. Na esperança de alcançar os tão fundamentais autores que refletem sobre a humanidade que habita em cada um de nós, devolvendo-lhes palavras de afeto sobre sua importante coragem de convidar ao diálogo. Mas também, no intuito de recomendar seus livros para além da minha estante interior.


São Luís, 14 de fevereiro de 2020
Querido Franck,
Precisei de tempo para conseguir reunir em palavras o efeito que a leitura de Os mapas sinalizam ilhas submersas tem causado em mim. 
Primeiro porque tenho relido em espiral, indo e vindo e sempre retornando para o início e empreendendo nova viagem por essa prosa poética náutica, que flutua entre terra e mar e fala tão profundamente do que habita em nós, que não raro nos sentimos à deriva, ausentes de um conforto que já se foi. 
[Clique aqui para ler a carta na íntegra]









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